segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Festividades


Sempre quando ouço "Então é Natal" na voz da cantora Simone,vem toda aquela nostalgia de uma época repleta de guirlandas, pisca-piscas, bonitas embalagens de presente, a manjedoura, o Papai Noel... O fim de ano chegou e como a música, me vem a pergunta " e o que você fez?". E vem aquela vontade de ter o Natal, aquela ceia, aquela reunião familiar, todas as sensações legais que fizeram de sua infância uma época mágica.


À medida que o tempo passa, a cada ano, eu sinto a magia desvanecer. E não só em mim, mas até nas próprias lojas e o comércio, fazendo o Natal perder ainda mais o sentido, esquecendo do motivo principal (o nascimento de Cristo) e até do comercial, o Papai Noel.


Quando chega o fim do ano percebo que tem que haver uma celebração, uma tradição, uma certa magia natalina... Mas esse ano, eu percebi que mais importante que a tradição, que todos os enfeites, é preciso carregar o Natal no coração.


Então assim o Natal não é só uma data (Que é imprecisa, uma vez que não há provas que Jesus realmente nasceu nesse dia),não é só uma festa, mas também um estado de espírito. Podemos sentir o Natal em qualquer época do ano. Podemos sentir a nostalgia, a religiosidade, a afeição ao próximo, o amor...tudo isso em qualquer mês. Porque esperar até o fim do ano, para sentirmos essa sensação maravilhosa de harmonia?


Que o Natal e o Ano-Novo venham como renovação constante em nossos corações e não apenas no calendário.


P.S: Post meio atrasado, mas vindo antes do fim do ano, tá valendo ;)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que assistir nas férias: Séries

Depois de muuuito tempo sem postar, achei um post ideal para essas férias.Normalmente ansiamos tanto pelas férias que quando elas finalmente chegam ficamos totalmente sem saber o que fazer, certo? Agora, em termos de televisão(Ou Internet), temos muuitas opções bacanas.Vou começar pelas séries. Sério, quase todo mundo curte alguma série. Nem que seja Os Simpsons ou até a novela das oito, a ideia de continuidade de uma história é fascinante.
Por isso, resolvi algumas das melhores da TV americana. Acho que todas estão disponíveis pra se baixar da net ou alugar o box da locadora.



How I Met Your Mother

Ok, essa já não é novidade, mas muitas pessoas não a conhecem (Até bem pouco tempo atrás nem eu) e é muito legal, sendo considerada por alguns, "o Friends da nova geração". A série começa no futuro,com Ted contando para os filhos como conheceu a mãe delas.E é aí que começa a história, com todos os seus amigos Marshall, Lilly,o politicamente incorreto(E o mais hilário da série)Barney e a garota por quem ele é apaixonado, Robin, que estranhamente não é a futura mãe das crianças.Espera-se que a cada episódio Ted finalmente encontre "a garota dos seus sonhos", mas enquanto isso não acontece nos divertimos com o que a turma apronta.O primeiro episódio achei fraquinho, mas depois os personagens ganham mais confiança e a série fica mais e mais engraçada.


The Vampire Diaries


Baseada na série literária de L.J Smith (Que eu li apenas dois), tem um trio amoroso regado à sangue e mistério. Elena vive em Mystic Falls e vive uma fase difícil após a morte dos pais, quando conhece o misterioso Stefan, por quem se apaixona e logo depois descobre ser um vampiro. Como se já não bastasse,ela é idêntica à namorada dele de uns cem anos atrás, cujo amor ele disputou com seu irmão "mau"Damon. E agora Damon também vai à Mystic Falls infernizar a vida do irmão e disputar Elena. No começo achei o plot meio bobinho, com aquela história de irmão do mal e irmão do bem, mas à medida que os personagens amadurecem isso muda e desafios maiores passam a acontecer, tornando essa série uma das melhores, na minha opinião, que estão no ar. Destaque para Ian Sommerhalder que faz o Damon e também fez o Boone de Lost.




House



Já comentei essa, mas ela não podia deixar de aparecer na minha lista. A série do médico polêmico, sarcástico, brilhante e viciado em remédios para dor que lidera uma equipe especializada em identificar doenças sem diagnóstico é uma das mais brilhantes e conta não só com o Dr. House como personagem fascinante, mas todos que passam por sua equipe( Cameron, Chase, Foreman, Treze...) e seus pacientes também. Hugh Laurie é simplesmente brilhante e deixa você de queixo caído em cada episódio. O roteiro também é fantástico,trazendo doenças enigmáticas e diagnósticos impressionantes.




The Big Bang Theory


A série dos nerds é muito engraçada. Leonard e Sheldon, um físico desajeitado e outro extremamente arrogante, veem suas vidas mudar quando a bonita,desbocada e não tão inteligente Penny se muda para o apartamento em frente. Os outros amigos nerds, Howard, um desastre com as mulheres e Raj, um indiano extremamente tímido, juntam-se em um grupo de amigos cômico, que adoram Jornada nas Estrelas e não têm o menor tato com a vida social. A série podia soar muito clichê, mas cada característica faz um personagem soar mais cômico e até irreal, em especial Sheldon, o destaque, vivido por Jim Parsons. As piadas inteligentes, o contraste de Q.I s e alguns absurdos fazem essa comédia ser uma das melhores e das mais diferentes da TV.

sábado, 9 de outubro de 2010

Uma nova cara para Edgar Allan Poe


Florence é uma menina de 12 anos que vive com seu irmãozinho Giles numa distante mansão sob os cuidados de um tio que nunca conheceu.Lá, a menina é proibida de ser alfabetizada, o que não a impede de descobrir sozinha a biblioteca e com isso, o maravilhoso mundo da literatura, dando sentido à sua vida monótona e solitária. Mas a vida dos dois irmãos vira de cabeça para baixo quando, após a estranha morte da preceptora, uma nova mulher, Srta.Taylor, é encarregada de cuidar de sua educação. Florence logo estranha a predileção da nova preceptora por seu irmão e começa a notar coisas mais esquisitas em relação à ela.Coisas que a deixam arrepiada e temerosa com o que pode acontecer com Giles.

Não sei o resumo é bom, mas em se tratando deste livro, creio que nenhum resumo irá transmitir verdadeiramente o que ele é. Florence é uma menina extraordinariamente inteligente, mais do que qualquer um do livro, na minha opinião. Ela faz o seu próprio mundo, em meio à ignorância de tudo a que é obrigada a se submeter, a solidão da casa, seus poucos conhecimentos do mundo. Seu único amigo é Theo, um garoto asmático que lhe é completamente apaixonado. A devoção de Theo por Florence comove até o fim do livro. Já Giles é um menino puro, ingênuo e um pouco tolo, que também faz qualquer coisa pela irmã. Srta.Taylor, junto com Florence, é um incógnita.
O final faz jus aos contos de Edgar Allan Poe, quem já leu algum vai reconhecer aquele estilo, como uma releitura do autor e até um convite à leitura de suas obras. Não posso dizer que fiquei satisfeita com o desfecho inegavelmente surpreendente, mas dá pra entender que o autor, John Harding, não queria uma história muito óbvia. Ele põe algumas pistas sobre o final quando cita Macbeth, de Shakespeare e até o próprio Coração Delator, conto de Edgar Allan Poe, mas não se propõe a explicar tudo o que deixou em aberto, por mais que uma uma segunda lida explique algumas coisas.
Enfim, é um livro singular, vale a leitura e se você gosta de histórias pouco óbvias, vá em frente. Só não se engane pela capa e o título (Que no original é Florence and Giles e o título brasileiro foi uma óbvia tentativa da editora de pegar carona com A Menina que Roubava Livros), mas a leitura é fluida e te mergulha de verdade no mundo de Florence.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Magia, feminismo e Era Vitoriana


Durante a Era Vitoriana, época de maior rigidez a normas de conduta, onde a mulher era vista para servir de boa esposa e o seu maior objetivo era achar um marido rico, vive Gemma Doyle,uma jovem de dezesseis anos que tem um espírito rebelde e um dom diferente de costurar ou dançar: o dom da magia.Depois da morte misteriosa de sua mãe, Gemma é levada para um colégio de moças, Academia Spence, para lá começar sua vida, diferente do que vivera na Índia até então. Mas os mistérioas da magia a perseguem e ela acaba se juntando com outras jovens para formar uma Ordem, para liberdade, diversão...e um pouco de magia. Só que ela não percebe até onde as consequências podem chegar.

Capa bonita, enredo interessante, achei este livro um pouco diferente dos outros que andava lendo. A começar por Gemma Doyle, uma protagonista desbocada, rebelde, que não deixa que os outros a façam de boba, mas no fundo, também ingênua. As amigas que ela arranja nesse livro de modo algum podem ser chamada de verdadeiras, o que é diferente, já que uma história mais clichê não faria isso. Felicity é arrogante, manipuladora e só se torna amiga de Gemma porque ela descobre um segredo seu; Pippa só se junta ao grupo por causa de Felicity e é mimada; Ann é pobre e só se junta ao grupo a pedido de Gemma, a quem não cede o apoio como era de se esperar, iludida pela popularidade das outras. Elas , ainda assim, pela magia (e o desejo de se libertarem de sua vidas pré-definidas e insossas) elas se tornam inimaginavelmente amigas e passam dos limites, libertando um mal antigo. Não sei como Gemma as considera amigas, uma vez que não ligam realmente para ela e sim para os seus poderes. E outra coisa que poderia ter sido mais explorada é a ligação entre Gemma e Kartik, o rapaz indiano membro de uma ordem antiga, que a segue para impedi-la de causar algum mal. Não fica muito claro se ele gosta dela, mas dá um ótimo gancho para a continuação.
Muito similar aos filmes Jovens Bruxas e A Floresta, a ambientação, a rotina de um colégio interno, a liberdade e ousadias que elas tomam ao se reunirem e o pseudoromance de Kartik e Gemma são ingredientes que tornam este um bom livro e uma continuação (Anjos Rebeldes) que espero ser ainda melhor.

O céu está caindo


Dana Evans é uma bela apresentadora de jornal que acabou de cobrir a guerra em Sarajevo, adotando um menino orfão, Kemal, que perdeu seu braço no bombardeio. Em meio à sua retomada de vida, a criação de Kemal e a chegada da ex-mulher do seu namorado, uma notícia chocante chega no jornal: o último membro da família Winthrop, o mais próximo de realeza nos EUA, é assassinado. E Dana remonta a história: todos os membros da família Winthrop morreram no último ano em acidentes estranhos. Curiosa, ela resolve investigar e acaba descobrindo que se meteu numa teia intricada de segredos,traições e perigos, que põe em risco à sua vida e de quem lhe é mais próximo.

Vamos lá. Confesso que a história demora a engrenar, mas quando começa, é ação constante,mal parando para assuntos triviais. Parece bastante com o roteiro de um filme, com reviravoltas e suspense. O que achei estranho é que somente Dana achou algo de errado na morte dos Winthrop( Que me lembrou os Kennedy)? É muito angustiante vê-la correr todos aqueles riscos, ser vigiada, tudo sozinha.E o romance com Jeff não emociona, apenas deixa você na aflição que ele possa traí-la.Mas o autor sabe trabalhar bem os personagens e a amarra todas as pontas possíveis, o que requer muita concentração no que está fazendo.
A trama é ágil, com informações interessantes e inteligentes.
Não foi um dos meus favoritos do ano, mas com certeza não é uma perda de tempo e dá vontade de ler num dia só! E vou procurar mais do autor para ler...

sábado, 18 de setembro de 2010

Primeiras Impressões


Faz uma semana que fui assistir meu primeiro jogo de futebol, com meu namorado, no estádio do Castelão. Nunca tive grande interesse na área, mas a pedido do meu namorado, fui ver Santos x Ceará, que culminou na triste derrota do Santos por 2 x 1.
A atmosfera num estádio é contagiante e quando você menos espera está disparando xingamentos contra o juiz, partilha de alegrias e revoltas. E fatos jornalisticamente relevantes aconteceram também. Como o menino que, na ânsia de pegar umas camisas jogadas pelo Neymar, caiu no fosso que separa as arquibancadas do gramado, o que fez vários fotógrafos- abutres tirarem fotos extasiados, até sinalizando para o menino fazer pose, ao invés de ajudarem-no minimamente. A história acabou bem, com o garoto sendo resgatado ileso pelos bombeiros. O outro fato aconteceu no fim do jogo, quando um tumulto ocorreu por causa de Neymar, que reclamava pela marcação acirrada que tinha levado o jogo todo dos jogadores do Ceará( E que foi verdade) e também pelo fato de um jogador do Santos ter sido agredido por um policial, que logo saiu correndo do campo( E esse último fato fiquei sabendo pelo site Globo, já que eram tantos policiais ao redor do campo que não dava para ver o que realmente estava acontecendo).
Saindo da atmosfera de gritos, emoções e até frustrações do Castelão, fui com meu namorado assistir o filme nacional do momento, Nosso Lar, com temática espírita,escrito pelo espírito André Luiz e psicografado por Chico Xavier. Veja bem, antes de mais nada não sou espírtia, mas respeito essa religião e acho seus ensinamentos muito sábios.
O filme conta a trajetória do próprio André Luiz, levando o espectador ao mundo que a doutrina espírita prega com trilha sonora( Do mesmo de As Horas) e fotografia belíssimas, lembrando que o cinema brasileiro é capaz de ir além de filmes violentos e sensuais quando realmente se dispõe a fazer um produto de qualidade. O filme emociona e nos traz uma bela lição de amor ao próximo e à vida como um todo.
E dessa maneira, fui da euforia de um estádio à tranquilidade de Nosso Lar em um dia.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

No nosso imaginário...


Há muito queria assistir o último filme de Heath Ledger. Sua atuação em Batman, O Cavaleiro das Trevas foi surreal. E ver a última atuação de tão estimado talento não decepciona.
Quem gosta de filmes óbvios e explicadinhos demais, talvez não se interesse por O Mundo Imaginário do Dr.Parnassus.
Com Christopher Plummer no papel do Dr. Parnassus, que faz um pacto com o diabo em troca da imortalidade continua fazendo apostas após disso tentar melhorar sua situação. Até que ele concorda em entregar ao "coisa ruim" sua única filha, Valentina.
Ele, a filha, um amigo nanico e outro rapaz viajam em trupe para apresentar o mundo imaginário de Parnassus, que transforma em realidade a imaginação de quem entra no misterioso espelho.
E acabam encontrando Tony (Ledger) quase morrendo numa ponte. O moço se apaixona por Valentina e tenta acabar com a maldição.
Falando assim, parece até simples, mas o mundo mágico no imaginário de Parnassus, o figurino da trupe, a atuação de Ledger e seu misterioso personagem, que não foi prejudicado pela morte do intérprete sendo substituído por Johnny Depp, Jude Law e Colin Farell, nos momentos em que ele está no mundo imaginário. E o estranho é que essa mudança de rosto faz sentido totalmente.
Eu bem que queria mudar o desenrolar de Tony, mas vejo que isso faz com que o filme se torne mesmo um filme não óbvio, não hollywoodizado( Mesmo porque é europeu) e portanto, marcante e merecer de aplausos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Coincidência?


Os dois últimos filmes que assisti no cinema, Encontro Explosivo e Par Perfeito são estranhamente parecidos.
Será uma estranha nova onda de comédia romântica ou foi apenas coincidência?
O primeiro, estrelado por Tom Cruise e Cameron Diaz, conta a história de uma agente secreto e uma garota comum que acabam tendo suas vidas entrelaçadas por uma trama que gera muita confusão e romance, claro.
O segundo, estrelado por Ashton Kutcher e a rainha das comédias românticas Katherine Heigl, fala de um assassino profissional (Mas parecidíssimo com um agente secreto) que se casa com uma garota comum e acaba se metendo em encrencas quando a verdade vem à tona.
Resultado dos dois filmes?
O começo de Encontro Explosivo é até promissor, mas o romancezinho água-com-açúcar de Cruise e Diaz não convence e a personagem dela se torna uma chata que vive histérica ao ponto de Cruise sedá-la a maior parte do filme para que ela não os coloque em problemas, o que compromete grande parte das cenas de ação, que são interrompidas quando ela cai no sono e a imagem se fecha.Mal- explicado, ganha ponto pelas cenas de ação e as locações, como Salzburgo, na Áustria.
Par Perfeito consegue ser pior ainda. Com o medo dos roteiristas que o público ache Kutcher mau, colocam para que ele conte seu segredo à Heigl nas primeiras cenas, e ela, felizmente para ele, cai no sono, bêbada. Os dois se casam, levam a vida perfeita e de repente alguém coloca a cabeça de Kutcher à prêmio e vários assassinos, antes conhecidos do casal passam a perseguir os dois. A narrativa não tem cenas de ação criativas , nem muitas locações, sempre com tentativas de arrancar risada do público com a dinâmica do casal sendo discutida no meio disso tudo. O final é absurdamente idiota, levando quem assiste a pensar: "Mas até eu poderia ter escrito este filme!".
Se essa é uma nova mania de Hollywood, é sinal que a criatividade dos roteiristas chegou mesmo ao nível mais baixo que se poderia esperar.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Futuro, futuro, futuro


Após uma MA-RA-VI-LHO-SA "excursão" à livraria Cultura semana passada, voltei carregando dois livros (em inglês, que acabei descobrindo sair muito mais barato) que gostei muito. A Little Princess, um clássico de Frances Hodgson Burnett e The Carrie Diaries, de Candace Bushnell, sobre a famosa Carrie Bradshaw do Sex and the City antes da fama, na adolescência.
No momento, estou lendo o último e deparo-me com uma personagem icônica que sabemos que será uma mulher ultra bem-sucedida com dúvidas, receios e anseios para o futuro.
Não é mais ou menos o que sentimos o tempo todo? Pelo menos eu sinto. Serei uma jornalista um dia?Trabalhando e tudo? Serei reconhecida pelo que escrevo? Terei condições de ser independente? Terei que sair da cidade para crescer profissionalmente?
São essas dúvidas...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Novidades, Expectativas e...Trânsito!


Essa foi uma das semanas mais longas que lembro de ter vivido. Foi nervosismo, emoção, satisfação, cansaço, estresse... A minha primeira semana de aula do Jornalismo!
Curso integral, com aulas de manhã e à tarde, vai monopolizar toda a minha atenção e energia!Mas estou adorando...
Poder conhecer e discutir o jogo de manipulação de mídia... é simplesmente fascinante.
Não sei se terei o emprego dos sonhos, mas sei que posso ser feliz. Obviamente com um teto para morar, mas acredito que iniciei a minha busca pela felicidade.
O único porém é o trânsito infernal de Fortaleza às seis da noite e o famoso caos que tomou conta da cidade nessa quinta 12, quando muitas linhas de ônibus resolveram parar no pique do horário e algumas até esvaziaram os pneus.
Resultado? Quem podia ir de carro foi, quem não podia, ou foi a pé ou aderiu às topiques.
E pra quem pega topique, que já são abissalmente lotadas, percebeu que a 55, por exemplo, parecia o último veículo que sairia da Terra, no fim do mundo.
Exagero meu? Não se você viu o caos.
Fortaleza quer imitar São Paulo até no caos.
Espero que realmente tenha havido um acordo com os motoristas de ônibus. A população não merece ficar a mercê do destino numa situação dessas.
E dessa maneira, preparo-me para ser uma jornalista...

sábado, 24 de julho de 2010

Diamantes em nossas vidas




O Dia do Amigo já passou, mas decidi fazer um post sobre isso assim mesmo.
Antigamente, eu passava mensagens fofinhas no Orkut para a maioria dos meus "amigos" durante esse dia.
Mas, como eu disse, isso era "antigamente",há muito tempo atrás...
Hoje em dia, eu noto que o tempo foi um senhor selecionador. É como se o tempo fizesse uma triagem ao longo dos anos. E, preciso dizer, é uma triagem dura, da qual poucos passam no teste.
No colégio, você acha que tem uma porção de amigos. Se ele persistirem seus amigos depois do colégio, isso é bom, se depois de dois anos ainda continuarem seus amigos, é porque sua amizade realmente passou no teste do tempo.O mesmo vale para a faculdade e a troca de semestres, em que várias pessoas entram e saem de nossas vidas.
Só durante este Dia do Amigo eu parei para pensar em quantos amigos realmente tenho.Colegas tenho muitos ainda.Mas amigos? Poucos, muito poucos. Muito menos do que achei que tinha no ano passado e menos ainda do que ano retrasado. Mas se a gente parar pra pensar, quem tem amigos de verdade, perdoe-me o clichê, tem muita coisa.
Amigos que ficam ao seu lado, amigos que não precisam fazer declaraçõezinhas no Orkut ou Twitter a cada dois dias, amigos que continuam seus amigos mesmo não tendo atividades em comum, amigos que se mantém fiéis e em contato, amigos que te procuram em épocas de tristeza e de alegria, esses amigos, bem, são tão raros quanto diamantes.
Isso é meio que de senso comum, mas agora eu realmente percebi.
E realmente sou grata aos (poucos) verdadeiros amigos que tenho.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Era da Comunicação


Por esses dias, eu senti na pele o quanto a organização da minha vida depende de informação e comunicação, em dois pequenos, mas significativos fatos.
Uma amiga fez uma peça de teatro na própria casa dela, com grupo de teatro e tudo e eu não fui porque...passei dois dias sem ver meus recados do Orkut.
E um mais importante (E recente), não fiquei sabendo que teria aula (E uma apresentação minha) num certo dia.Tudo por quê?Porque a professora resolveu confiar que leríamos o nosso e-mail todos os dias, inclusive o fim de semana.E deu no que deu.
Orkut, e-mail, site de notícias, Msn, boca-a-boca...Tudo é comunicação. E tudo é essencial.
Porque se não tivéssemos esses mecanismos, não saberíamos ao certo o horário de verão, as eleições, o último escândalo da mídia, o mais novo namorado de fulaninha, se vai ter aula ou não...
Relevante ou não, fútil ou não, tudo é informação e dela dependemos para acertamos as menores coisas da nossa vida.
Sem comunicação, perdemos o contato com tudo, até com quem amamos...
E não porque farei Comunicação Social que escrevo esse post.
É simplesmente uma observação simples do nosso dia-a-dia.
Você conseguiria sobreviver sem informação?

domingo, 18 de julho de 2010

Uma passadinha no teatro...





Para fugir um pouco dos posts sobre cinema, vou postar algo sobre a vida cultural.
Gosto muito de teatro, embora eu não vá para tantas peças quanto gostaria. E, embora gostar de teatro, infelizmente não sei de toda programação que passa nos teatros, mas sei que o Sesc tem peças durante a semana, a partir das 20hs e já me disseram que são muito boas.
Mas quando fico sabendo de alguma peça realmente boa...
Esse mês terá duas estréias pra lá de legais.
A primeira será a inauguração do teatro do Shopping Via Sul, com a peça Mente Mentira com Malvino Salvador, Fernanda Machado, Thiago Fragoso e Malu Valle, baseado no texto do norte-americando Sam Shepard.A história gira em torno de um casal que se separa, afetando as duas famílias.Dias: 23 e 24 (às 21h) e 25(às 19h).
A segunda será no Teatro Celina Queiroz, pelo Projeto Grandes Espetáculos, Mais Uma Vez Amor, com Deborah Secco e Erom Cordeiro.A história é sobre o "relacionamento" de Lia e Rodrigo, que, há muitos anos são próximos e casados...mas com outras pessoas.
Dias: 30 e 31 de julho e 1° de agosto.
Bom pra assistir!

O romantismo está voltando?



Ok, admito.Tenho uma quedinha por filmes românticos de época. Os de tempos atuais, a exemplo de Amor Para Recordar e Doce Novembro não sou lá tão fã assim.Até gosto de uns poucos como A Casa do Lago, mas quer saber?Filme de romance pra mim só presta se for em outra época.Mesmo que seja numa época próxima, tipo anos 70. Mas tem que ser de época.
O motivo eu não sei.Talvez eu ache o gênero tão...sei lá, "doce", que pra completar tem que ser acompanhado com o figurino próprio e tudo.
E o cinema me presenteou com dois ótimos filmes que ainda não tive a oportunidade de ver.

O primeiro é Brilho de uma Paixão(1° foto), que conta o romance do poeta famoso John Keats(Ben Whishaw), por sua vizinha, a estudante de moda, Fanny Brawne (Abbie Cornish). Tenho a impressão que o final não será dos mais felizes, mas preciso assistir pra ver.
O segundo, e o que tenho mais vontade de assistir é A Jovem Rainha Vitória(2° foto), que relata os primeiros anos do reinado da rainha Vitória (Emily Blunt) e o seu famoso romance com o príncipe Albert(Rupert Friend). O interessante é que foi um dos poucos casamentos reais feitos por amor e após ficar viúva, a rainha guardou luto pra sempre, ficando conhecida como a Viúva de Windsor.
Talvez essa minha paixão se deva ao contexto histórico, uma vez que sou fã de História e tenho um especial interesse pelas histórias dos monarcas ingleses.
De qualquer maneira, estando o cinema em uma crise de imaginação e tratando ótimas histórias com péssimos atores e roteiros mal-escritos, é uma oportunidade ótima se ver diante de tão boas promessas.Especialmente num momento em que os diretores confudem romance com pieguice e melodrama. Acredito na qualidade dos atores, numa bela fotografia e uma envolvente trilha sonora.Talvez o romantismo esteja voltando... e se estiver, eu espero que mantenha um padrão de qualidade.Lembrando que o último filme romântico de época que eu amei foi Orgulho e Preconceito, com Keira Knightley.
Apesar de os cinemas daqui de Fortaleza prefiram dar espaços aos blockbusters do momento, ainda tentarei encontrar um meio de assistir esses dois filmes.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fones de ouvido à prova de adolescentes histéricas!


Quem me conhece sabe que eu sou fã de cinema e adoro livros...e tenho uma quedinha pelo gênero vampiro (Favor não me confundir com os emos ou os jogadores de RPG!). Então muita gente deve pensar: poxa, então você deve ser fã do Crepúsculo, não é?A lógica perfeita...
Mas não neste caso.
E sabe o que acho que me impede de gostar muito da saga(Isto é, além do estilo não muito bem escrito da autora, do melodrama e a ausência de personagens complexos)?Os fãs.
Os fãs da série que me perdoem, mas é a mais pura verdade.
Para quem curte livros e também livros de vampiros, ver aquela horda de meninas lotar uma livraria ou um cinema por causa de um best-seller do momento e porque o vampiro em questão foge totalmente do estereótipo do vampiro é meio frustrante.
Sem falar no que se deriva do livro. Alguém já viu a bizarrice da nova capa do livro O morro dos ventos uivantes? "O livro favorito de Edward e Bella".
Quando vi isso na livraria senti um aperto fortíssimo no coração.
O livro em questão é um dos maiores clássicos da literatura, escrito por Emily Brontë e repleto de amores verdadeiramente turbulentos e personagens complexos.Agora ele é simplesmente um anexo do fenômeno adolescente do momento.
Sinceramente, em que mundo vivemos?
Muuuito pior são aqueles que tentam comparar Shakespeare (Sim, o Shakespeare!) com Stephenie Meyer, por causa da citação de Romeu e Julieta no primeiro livro.
Olha, ninguém é obrigado a gostar de literatura e gosto não se discute, mas qualidade sim!
Seria muito bom que quem lesse os livros de Meyer realmente partisse para as leituras que ela indica no texto e passasse a conhecer os grandes nomes literários, ao invés de ficar limitado ao mundo dos best-sellers.
Mas não se engane, eu assisti os dois primeiros filmes e li os dois primeiros livros e posso dizer que é uma leitura até divertida, se lida sem compromisso ou grandes expectativas.E até pretendo assistir Eclipse, por ser um romance agradável de assistir.Mas sinceramente,o meu desabafo é por causa da histeria das fãs e o pior é que o livro (Nem o filme) merecem taaanta atenção assim!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mal Posso Esperar!


Este ano eu li um livro maravilhoso: Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth Gilbert.
Normalmente eu não sou muito simpática com mega best-sellers mas resolvi dar uma chance a esse.
E me apaixonei.
Sério, o livro é tão bom que você tem vontade de ler mais devagar pra não terminar logo.Bem, pelo menos pra mim.
O romance conta a história da própria autora que sai pelo mundo numa viagem de autoconhecimento, primeiro em busca do prazer (Representado pela gula, na Itália, de comer todas as delícias que puder), depois pela espiritualidade( Num retiro de meditação, na Índia) e por fim, ela encontra o amor, numa visita à Indonésia, que , por sinal, é brasileiro.
Numa linguagem sincera, divertida e profunda, Gilbert leva o leitor a uma viagem sensacional.
Adorei este livro,além do tema, pela abordagem da meditação e uma visão simples e profunda sobre a espiritualidade.
Sem falar, que dá uma vontade danada de comer pizza!
Agora, o filme vai sair!
E estrelado por ninguém menos do que Julia Roberts!Talvez saia esse ano.
De qualquer modo, tanto o livro quanto o filme são imperdíveis!

Vício detectado!


Há muito tempo ouvia falar de uma série médica chamada "House" e até tinha curiosidade de assistir( Embora deteste séries desse gênero, tanto é que nunca vi E.R, vulgo Plantão Médico ou Grey´s Anatomy), mas como não tenho Universal Channel, desisti da idéia.
Até que um dia, nas férias, sem vontade de dormir, a cena de uma mulher desmaiando me chamou a atenção na Record. Logo depois, veio a abertura. Decidi assistir.
O resultado é que até hoje, sou viciada nesse seriado, até consegui a 1° temporada pra assistir(Comecei da 3°).
Não sei o que mais gosto, se é dos casos em que médicos viram verdadeiros detetives da doenças, as ironias lançadas uns aos outros entre diagnósticos ou se o próprio House,um trabalho esplendoroso de Hugh Laurie( Curiosamente ele fez um personagem parecido no filme Razão e Sensibilidade, o sr.Palmer), que consegue misturar ironia, frieza, sensibilidade,humor e comentários mordazes numa criatura só.
Sou daquelas que adora ver o Dr.House passando por cima da burocracia pra salvar um paciente, embora eu não quisesse ser atendida por ele.
Será que as pessoas adoram ver outras quebrando regras, sendo antagonistas, pisoteando as certinhas?
Seria uma válvula de escape da realidade, em que somos o cidadão comum sujeito a leis?
De qualquer modo, eu acho que House é um excelente seriado para refletirmos sobre o nosso modo de enxergar as regras, as pessoas e depois de tudo isso, nós mesmos.
Será esse o motivo do meu vício?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O show internacional do ano!


Pra quem aprecia boa música ou até para quem assistiu o filme Click (Com Adam Sandler e Kate Beckinsale) e se apaixonou pela música-tema do casal, é válido noticiar que:
Os Cranberries virão pra Fortaleza!
Segundo o site oficial da banda, www.cranberries.com, eles tocarão no dia 23 de outubro no Siará Hall.
Isso é um grande alívio para quem, como eu, esperou ter notícias dos tão comentados supostos shows dos Scorpions, Roxette ou até Bon Jovi.
Alguma dúvida de eu querer ir?

Contando Ninguém Acredita!





Muito revoltada por ter lido no blog do meu curso a desculpa esfarrapada de um ex- professor meu para não dar aula, resolvi fazer uma lista pra levar ao mundo histórias absurdas, cotidianas e até divertidas que se pode encontrar numa faculdade pública.Lembrando que isso não deve ser levado para denegrir o meu curso, que também possui ótimos professores, é apenas para registrar um desabafo.

Intoxicação por mofo
Recentemente uma colega minha quase foi parar no hospital e teve que tomar três remédios diferentes para se curar de uma intoxicação causada por...adivinha o quê?Nossa sala, que é totalmente sem janelas e provavelmente tem mofo no ar-condicionado.Sabe o que uma certa pessoa na coordenção disse para ela? "Ah, você tem sorte, minha filha.Da última vez que dei aula naquela sala, fui parar no hospital de fato.Hahaha".Sem exagero nenhum.E a sala foi trocada?Não. Agoora a professora vai dar aula no pátio antes que todos nós morramos por termos profanado a tumba de Tutancâmon, também conhecida como sala 16.

Professor popstar
Aproveitando o ensejo da introdução, vou falar de um professor, que será chamado aqui de W.C, que só deu 2/3 de aula no meu último semestre. Bom, se você estuda em faculdade pública, deve saber que essa situação é absolutamente normal, parecendo uma modinha até.O fato inusitado são as desculpas que o referido professor dava, que variavam as mais absurdas possíveis, levando-nos a pensar se ele tinha sido contratado por sua habilidosa imaginação(E talento para contar histórias)."Quebrei a perna ao encontrar um buraco ao descer do ônibus", "O teto da minha casa caiu" e "Não posso dar aula porque estou com insônia". Devíamos nos ter perguntado de onde saía tantas histórias.E recentemente descobri que o prof.W.C explora o seu talento para além das salas de aula: ele está em cartaz em peça conhecida por chocar o público por cenas de nudez excessiva. E , pasmem, ele também. Bom, eis o fato inusitado: qualquer estudante pode ter um professor que falta, mas um professor que falta para ensaiar(Bom, provavelmente é isso.É frustrante pensar em um professor faltando para ficar matando tempo em casa) uma peça à lá Teatro do Absurdo como veio o ao mundo? Essa superou com certeza.Mais uma para entrar na mente traumatizada e sofrida dos pobres alunos. Nota: A desculpa do momento é que ele está com conjutivite.É bom que esteja mesmo.Talvez algum estudante com raiva tenha um dom psíquico.

Protesto a favor da maconha
Para não me estender muito, esse é o último. Essa é do meu segundo semestre,mais ainda vale a pena contar.Segundo me disseram, a coordenação havia proibido que se fumasse "coisas" ilícitas na quadra.Resultado?Um protesto contra a proibição da maconha.Um estudante revoltado com as "arbitrariedades" da sociedade, tirou a roupa e ficou pelado protestando no pátio. Não sei o que se pretendia com a nudez (Poxa, Woodstock acabou faz tempo), mas ao que parece, a polícia foi acionada e não sei o que foi feito do jovem.Bem, essa é a juventude do país: lutando pelos seus direitos... Pra não dizer o contrário, né! Ainda bem que os sempre-incomodados com o cheiro da erva infestando algumas áreas resolveram não fazer um protesto contra o protesto.Precisariam improvisar uma tarja enorme para cobrir a faculdade inteira!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bola fora!

Eu não podia deixar de comentar sobre a Copa.
Foi como um castelo de cartas soprado pelo vento.
Porque desde o começo todo mundo sabia que a seleção não era tão boa assim, pagou o maior mico no jogo da Coréia e de Portugal e ainda assim tínhamos esperança(Bem lá no fundo mesmo) que ele fosse vencer a Holanda.
E o resultado eu já antecipei só de ver o Mick Jagger no estádio...
Mas enfim, que bom que eu não gastei dinheiro comprando camisa da seleção, vuvuzelas ou comprando salgadinhos pra reunir o povo (Que nem minha vizinha que teve um preju danado).
Só fiquei no prejuízo mesmo pelos esmaltes verde, amarelo e azul que comprei.Ou nem tanto, já que o azul é a cor da moda...
Pra você ver o quanto essa Copa significou pra mim.
Pelo menos bem menos do que para os 22 milionários que não merecem nem um gota de nossas lágrimas.

No Escurinho do Cinema


Como nunca mais fiz um post do gênero, vou listar a minha opinião dos últimos filmes(na ordem que foram vistos) que vi no cinema:

Fúria de Titãs

Confesso que não fui com a cara desse filme no trailer.Muito barulho, muita pancadaria e pouca história, era o que eu achava.Mas taí, assisti, e me surpreendi.
Não é uma obra-prima original, uma vez que é um remake, mas ainda assim garante bons momentos de tensão no cinema.Bons atores como Ralph Fiennes( Sempre intepretando vilões),mais uma vez em parceria com Liam Nesson( Para quem não lembra, eles atuaram juntos em A Lista de Schindler) e até o mediano Sam Worthington (Que parece o novo Keanu Reeves da vez - pouco expressivo, mas marca presença atuando em grandes produções).Ótimos efeitos e, como sou fã de mitologia grega, foi bom rever a história de Perseu mais aproximada da realidade (Eu já tinha visto modificada em Percy Jackson). Vale o ingresso!

Toy Story 3

Há tempos eu esperava por esse filme.Pode parecer bobagem , mas foi o primeiro filme de animação que eu vi (Dãa, foi o primeiro lançado!) e que marcou minha infância.Passei minha vida lembrando de "Amigo, estou aqui" e das frases inesquecíveis do Woody, Buzz e companhia.Agora cresci e senti aquela vontade de ver meus companheiros de infância.
E olha, o filme não decepciona não. A abordagem moderna do universo de Toy Story garante boas risadas ao longo do filme ( O estilo metrossexual do Ken, os brinquedos entrando em salas de bate-papo na Internet...) e a maturidade dos personagens também.
Sendo um produto da Pixar que é garantia de boa bilheteria, poderiam ter relaxado no roteiro, colocado aventurazinhas aqui e acolá e abrir para um quarto filme (Como quase sempre é feito na indústria do cinema).
Mas não. O futuro de Woody e cia foi pensado com maturidade e emociona bastante no final, mostrando que os roteiristas não só querem agradar, mas também dar um desfecho (Sim, infelizmente um desfecho) digno à história. Vale o ingresso!

O silêncio que precede o mergulho

O que fazer quando algo que você esperou a vida inteira está prestes a acontecer?
Pode ser tanta coisa: um emprego maravilhoso, uma viagem dos sonhos, um evento inesquecível...
Pra mim é a chance de cursar Jornalismo.
Imagine você cursar quase três anos uma faculdade, com olhos para outra!
Nunca quis ser professora e o curso de Letras, por mais fascinante que seja a parte da Literatura, infelizmente toma esse rumo, por mais que as pessoas digam que não é bem assim. E tive mais essa certeza quando tive a experiência de dar aulas de reforço para mais de três crianças ao mesmo tempo. Percebi, então, que um trabalho cujo sucesso não dependia de mim, mas de quem eu ensinaria, não era a minha praia.
Esforcei-me como nunca para passar em faculdade pública(Eu não demoraria três anos se fosse para uma particular, maaas...).
E quando ouvi meu nome pelo rádio (Sim, porque a tecnologia fez o favor de me deixar na mão na hora do resultado), desculpe-me a expressão clichê, mas não pude acreditar.
Pra falar a verdade, ainda não sei se acredito.
Falta menos de um mês para minhas aulas começarem, mas ainda não consigo manifestar minha alegria. É claro que em algum lugar de mim mesma eu estou comemorando, só que ainda não me dei conta disso.
Então acho que minha mente está fazendo um período de silêncio, aguardando o grande momento.
Um momento de concentração, quase de meditação, em que todas as outras coisas são sem graça, que o curso de Letras é maçante e sem vida.
É como se minha vida estivesse congelada, ou melhor, eu estivesse congelada enquanto o mundo segue seu ritmo normal.E estou ali apenas olhando.
Mas é apenas uma preparação.
É apenas o silêncio que precede o mergulho em um sonho transformado em realidade.

sábado, 26 de junho de 2010

Os Melhores Filmes Para Mulheres


Numa tentativa de atualização deste blog, vou escrever sobre um assunto que que eu adoro: cinema. E como por esses dias, revi "Ele não está tão afim de você" na HBO, inspirei-me para esse novo post.
Na minha opinião, os melhores filmes para mulheres:

Ele Não está Tão Afim de Você
Já falei sobre esse filme aqui e a cada vez que assisto, mais me identifico, mais me emociono.Simplesmente imperdível.

Agora & Sempre
Com Christina Ricci, Rosie O´Donnel, Demi Moore e Melanie Griffith. Dos anos 90, esse filme é daqueles que fazem a gente sentir saudade de uma infância que nunca teve(Se você nasceu numa cidade, como esta que vos escreve).Fala sobre a amizade de quatro meninas que viviam numa pequena cidade e suas aventuras e descobertas sobre a vida durante um verão inesquecível.Anos depois, uma delas marca um encontro para relembrarem os velhos tempos.O resumo pode ser meio besta, mas o filme é espetacular e tem uma trilha sonora legal.

Adoráveis Mulheres
Com Winona Ryder, Claire Danes, Susan Sarandon, Gabriel Byrne, Christian Bale e Kirsten Dunst. É um filme de época, lançado nos anos 90.Baseado no livro "Mulherzinhas" de Louisa May Alcott, conta a história de uma mãe que, junto com as filhas, espera o marido retornar da guerra.Enquanto esperam, vão descobrindo as durezas e dificuldades de uma vida mais humilde, enquanto unem suas forças para superarem tudo.O filme é de uma delicadeza e leveza incríveis.

Divinos Segredos
Com Ashley Judd, Maggie Smith e Sandra Bullock. Siddalee é uma mulher que tem problemas com a mãe, uma mulher cativante, mas desequilibrada. Então as inseparáveis amigas de infância de sua mãe resolvem contar a trajetória de vida, explicando para Siddalee o porquê de sua mãe ser como é.Um filme divertido e ao mesmo tempo sensível.

Da Magia à Sedução
Com Sandra Bullock e Nicole Kidman. Duas irmãs bruxas se metem em várias confusões para livrarem-se da acusação de assassinato.É um filme divertido, com ótimas atuações e também muito feminino e leve.Vale a pena!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pra desabafar...

Às vezes tudo que a gente tem que fazer é respirar fundo.Várias e várias vezes.Até que sintamos a toxina da raiva se esvair de nosso corpo.

Às vezes tudo o que o que precisamos é canalizar nossas energias, nossas raivas, nossas frustrações em algo bom.Exercício, produção em algum trabalho, projetos...

Às vezes tudo o que precisamos é falar o que sentimos.E só.

Às vezes tudo o que precisamos é nos respeitar um pouco mais.E às vezes também respeitar o outro.

Às vezes tudo o que queremos é parar de pensar tolices.Mas tudo o que precisamos é parar de correr atrás de tolices.

Às vezes tudo o que queremos é sermos amados.Tudo o que precisamos fazer é amar.

Às vezes tudo o que queremos é que o mundo gire ao nosso redor, mas tudo o que precisamos é apenas girar com ele.